Foi no Campeonato do Mundo de 2002 que Cafu e Roberto Carlos selaram definitivamente o papel dos laterais no futebol do século XXI. O lateral ideal de hoje é o negativo de Emerson ( Benfica), mas também se distancia de Marcelo ( Real), um baixote destravado, ou João Pereira ( Sporting), um baixote destravado duplo.
O lateral sobrepôs-se ao extremo porque este já não tem espaço e é raro. Os jogadores são hoje muito mais versáteis, por isso Pujol ( Barcelona) pode dobrar o colega sem dificuldade. O lateral moderno é um ala que arranca de uma linha imaginária transversal ao relvado, riscada entre dois pontos equidistantes da linha de fundo e da linha de meio campo. Sendo um ala, tanto vai para o meio como para a linha. Tem de ser mais do que o antigo carrilero, que era uma espécie de comboio monocórdico, como Maxi Pereira às vezes é.
Evra ( Manchester), Dani Alves ( Barcelona) e Álvaro Palito Pereira ( FcPorto), por exemplo, guardam o Graal.
4 comentários:
Insua, sem sportinguismo. Até porque faz o 3 em 1 (o antigo lateral, o antigo interior, o antigo extremo) - não que seja brilhante em algo
Bem, é brilhante no remate de longe, mas muito duro de rins e lento.
Veremos uma boa prova quando vcs receberem o FCP.
E o Fábio Coentrão?
Não sabe desarmar na surface de reparation.
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