sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

DA POSSE:


Ora bem: não tem de ser  assim.  A posse de bola - o simulador ( o FM, claro) e a realidade ensinam-nos -  assenta em quatro princípios :  equipa compacta ( em vez de estendida e distante) , passe curto, troca de posições, circulação de bola. É óbvio que se for uma equipa de Carriços, Emersons e Fuciles, ou seja, de ineptos, toscos e destravados,  a coisa não funciona.
Interessa-me mais a filosofia, o método. Quem escolhe jogar assim, despreza  o sucesso  rápido e diz uma coisa muito clara: Eu sou o Estado. Será sempre um treinador  que não se queixa da sorte, da relva, dos árbitros ou da falta de um jogador nesse domingo.

7 comentários:

António P: disse...

Boa noite Filipe,
Qualquer filosofia / método de jogo pode conduzir a bons resultados se :
- ela (filosofia) existir;
- se os executantes a souberem executar , ajudante se os mesmos forem bons.
Lembro-me do velho catenaccio (o oposto da posse de bola ) que deu resultados ao Inter e Milan de outros tempos e à Itália ( ainda recentemente). E o que Mourinho fez no INter contra o Barcelona, há 2 épocas foi o quê ?
Depois vi o nascimento do futebol total (Rinus Michellis e Kovacs) com o grande Ajax cheio de bons jogadores.
Quanto à posse de bola, até estou de acordo consigo e penso que no passado (e até hoje ) a melhor equipa que o fazia era o Liverpool de Shankly e Paisley. Destacando o de Shankly que criou a escola com jogadores medianos...mas o Filipe sabe da minha "Liverpool adiction" :))
Bom fim de semana e um abraço

Gustavo disse...

Um líder, portanto.

FNV disse...

Liverpoolianamente bom domingo, António.
E para o Gustavo tb.

mdsol disse...

Os métodos não ensinam nada a ninguém... Já a filosofia...

:))

FNV disse...

Os antigos chineses não pensavam assim...

João André disse...

Barcelona é, como o artigo indica (parabéns por ter descoberto essa mina que é o Run of Play, posso indicar mais uns quantos) uma verdadeira "tempestade perfeita". Um treinador com a filosofia certa no momento certo quando o clube tem os jogadores ideais para essa mesma filosofia.

Seja como for, um dia Guardiola disse que sem o Messi ele estaria a treinar na segunda ou terceira divisão. É um óbvio exagero de um dos melhores tácticos do mundo (senão o melhor do momento), mas seria um exercício interessante imaginar o Barça sem o Messi, com filosofia e métodos ou sem eles.

Gustavo disse...

Pois eu acho que o coração do Barcelona é o Xavi e o Iniesta. O Messi é (apenas.???) o melhor corolário imaginável para esta dupla.