Sim, sou um romântico na bola e na vida. Romântico a sério, holderliniano, herderiano: sangue, laço, pertença, recusa, contenção. Por isso sofro tanto com a despersonalização do meu clube e até com a de outros. Faz algum sentido uma antologia de ( no caso do SLB, literalmente, uma vez que as papoilas são flores) memórias e feitos ser escorada por estranhos à história?
Nada como Henry ( sempre preterido para a Bola de Ouro, até para Canavarro perdeu, em 2006, apesar de ter marcado 40 golos) para derrotar a língua de pau do já não há amor à camisola:
3 comentários:
sou um afortunado.
Já não joga, nelito.
A despersonalização do SLB custa, mas mais doloroso é ver sócios entre o medícore e o mediano a envergar aquela camisola (e.g. Paulo Madeira, Pedro Henriques, Ruben Amorim).
Mais a mais, não consta que nenhum Paneira ou Veloso alguma vez tenha proferido atoardas como "Sou louco pelo Benfica" (Coentrão) ou "O Benfica é uma religião" (Jankauskas, dias antes de virar o rabo para Meca).
Antes a despersonalização, se com jogadores com arethé, espinha e talento (Aimar, Javi, Artur, etc.). No final só as vitórias trazem mística.
Bom ano, Filipe! É bom vê-lo a escrever sobre bola outra vez.
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