Sem Relva
Tudo sobre táctica na vertente histórico-vertente
sexta-feira, 1 de junho de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
A CULTURA DE CLUBE:
Simmel* distinguia a cultura objectiva da cultura subjectiva. A primeira entende a obra de arte, da criação, como a coisa em si mesma, que se mede e é a medida da capacidade do artista; a segunda é o contexto do criador e da obra, a forma como as pessoas se desenvolvem em direcção a uma existência mais elevada, conumindo e criando a cultura objectiva.
Quando vemos o Barcelona , o Dortmund e o Manchester jogar, compreendemos por que motivo Simmel esclarecia que as duas dimensões da cultura são inseparáveis. Um grande golo ou uma sucesssão de tabelas são criações mensuráveis e dão a medida do artista, mas o cimento que as une é forma como um grupo estável e enraizado as consome. Nas altas culturas de clube, o artista faz o que é dele ( não estamos na URSS), mas cada criação eleva e é elevada pela comunidade. Messi e Scholes, por exemplo, são artistas dos seus clubes. E de mais nenhum.
Agora comparem com o Sporting.
*Filosofia de la cultura, 1911, trad.espanhola de 1986, Ed Península)
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
O INCENDIÁRIO ( JÁ) SEM FÓSFOROS:
Tácticas, jogadores vindos da Bélgica que aterram num clássico e outros que precisam de meses de adaptação, classe, defesas que se marcam uns aos outros?
Não. O Sporting não será campeão por causa disto.
Tácticas, jogadores vindos da Bélgica que aterram num clássico e outros que precisam de meses de adaptação, classe, defesas que se marcam uns aos outros?
Não. O Sporting não será campeão por causa disto.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
DOMINGOS CAPANEU:
Muitos comentadores comentaram, que é o que fazem os comentadores quando não estão a comentar, a opção de Insúa para extremo-esquerdo. Se o Sporting tivesse ganho, Domingos sera um visionário; como perdeu, foi um medroso. Sete por nove ruas e ainda vão apertados. Passo.
Muitos comentadores comentaram, que é o que fazem os comentadores quando não estão a comentar, a opção de Insúa para extremo-esquerdo. Se o Sporting tivesse ganho, Domingos sera um visionário; como perdeu, foi um medroso. Sete por nove ruas e ainda vão apertados. Passo.
O que me interessa é saber por que motivo Domingos não emendou cedo. A certa altura, aí pelo vigésimo minuto de jogo, soube-se que estavam três jogadores a aquecer. O problema é que Insúa não estava a fechar nada de especial ( seria a sua suposta vantagem sobre um extremo real), porque o contra-ataque do Braga era feito pelo meio.
Supondo que leu bem ( caso contrário é um cepo), terá ficado paralisado pela indecisão. Foi-lhe fatal e talvez explique o mergulho de Evadne na pira de Capaneu (" prestes para um voo sinistro, meu pai" ) na conferência de imprensa: os jogadores têm de fazer mais.
Fazer mais para quê? Para o treinador confiar (ainda) menos neles?
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Vitórias e Património - Shéu Han
Witsel é o novo Shéu. Na mistura racial, no cabelo , no porte, na soberba envergonhada com que passa e toca, no trabalho em jogo. Só nisso, porque ainda não tem sequer um ano de clube, embora já dê entrevistas em português ( coisa que acastelhanados com anos de casa não tentam sequer...)
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